Você tem um
consigo mesmo, com o eu interior. Ele grita "socorro" para você. Ele precisa que você se reencontre com a sua própria humanidade. Deus grita no teu íntimo "eu te amo", você precisa se amar também!
Pensemos... Isto está certo? Estamos todos vivendo, PENSANDO ASSIM? Este é o valor da integridade física, da saúde, de uma vida humana para cada um de nós? Um atraso? Quer dizer que, no fundo, a vida alheia tornou-se apenas isto? Um incômodo, um inconveniente importuno?
Antes de te dizer tudo quanto te desejo de bom neste ano que chega (e em todos os próximos), quero te convidar a uma reflexão. A compreensão da nossa própria humanidade e daqueles que nos cercam, mesmo que momentaneamente. Não podemos nos esquecer, perder de vista, por um instante sequer, a humanidade de todos, a capacidade de sentir dor, saudade, sofrer de cada pessoa viva neste mundo.
Feche os olhos, mentalize uma mulher com o filho querido, tão esperado em seus braços. De olhos fechados ainda, pensemos. O que será que ela pensa, sente, deseja para aquele pequeno ser nos seus braços? Que sofra? Sinta dor? Chore? Adoeça? Claro que não! Ela lhe deseja todo o bem que conseguir imaginar na sua mente, no seu coração. Conseguiu imaginar?
Então, ótimo... Segure esta emoção na mente, estenda o pensamento para toda a humanidade, estenda, neste momento de generosidade este desejo positivo para todos que conhece, todos que consegue lembrar e peça a Deus que distribua também para todos aqueles que por acaso você não se lembrou, todos aqueles que sequer conheceu! Então, neste fim de 2017 e início de 2018, além de todo o bem que sempre te desejei, a cada dia que me lembrei de ti, esta dádiva compartilhada: o REENCONTRO com o nosso ser humano, sensível, generoso, empático, amoroso e compreensivo.
Feliz 2018! Um grande e amoroso abraço e que as bençãos do nosso bom Deus estejam presentes a cada momento da tua vida.